Política
Gustavo Gayer e personalidades rebatem ‘notícia’ sobre ministro do STF e eleições para o Senado: ‘se nós tivermos maioria, acaba a fuleragem’
Reescrevendo a manchete na linguagem de seres humanos decentes: Como um ministro do STF vem VIOLANDO A LEI QUE O IMPEDE DE EXERCER ATIVIDADE POLÍTICO PARTIDÁRIA E SE INTROMETER NOS ASSUNTOS DE OUTRO PODER”.

O deputado Gustavo Gayer se manifestou sobre o “recado” enviado através da velha imprensa alinhada à ditadura, em que o jornalista Lauro Jardim, do grupo Globo, “noticiou” que um ministro anônimo do Supremo Tribunal Federal estaria conversando com governadores esquerdistas, tentando convencê-los a se candidatarem ao Senado, para competir com os candidatos indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
A “notícia” foi alvo de diversos comentários, com centenas de internautas lembrando que a Lei do Impeachment prevê, entre os crimes de responsabilidade de ministros do Supremo Tribunal Federal, a participação em atividades político-partidárias. A naturalidade com que o jornalista relata o crime de responsabilidade também foi alvo de comentários.
O deputado estadual Major Mecca disse: “A democracia sendo manipulada por articulações nos bastidores. O STF deveria garantir a Constituição, não interferir na política. Se um ministro articula contra Bolsonaro no Senado, há um claro desvio de função e violação da separação dos poderes. O Senado tem o papel constitucional de fiscalizar os ministros do STF, podendo abrir CPIs e até impeachment. Será esse o medo?”.
O pesquisador Enio Viterbo declarou:
“Vamos ser bem claros aqui:
Nós temos um ministro do STF que está fazendo atividade político-partidária.
Em qualquer país do mundo isso seria um escândalo de proporções inacreditáveis.
E pior, esse ministro que se coloca como adversário de Bolsonaro vai julgar seu processo no STF.
Isso é uma das coisas mais bizarras no “garantismo” brasileiro.
As atividades políticas dos ministros do STF NUNCA são comentadas por esses “garantistas”.
Ex.: O fato de Moro ter se tornado Ministro da Justiça de Bolsonaro é tomado como prova da parcialidade, mas Lewandowski pode se tornar Ministro da Justiça de Lula sem que isso levante a menor suspeita.
Alcolumbre não vai abrir processo de impeachment.
A eleição de 2026 pro Senado é muito importante”.
O diretor do Instituto Liberal, João Luiz Mauad, resumiu: “O Brasil já não é mais uma várzea. Virou puteiro. PS: A notícia é do Lauro Jardim (O Globo)”
O escritor Flávio Gordon ironizou: “Reescrevendo a manchete na linguagem de seres humanos decentes: Como um ministro do STF vem VIOLANDO A LEI QUE O IMPEDE DE EXERCER ATIVIDADE POLÍTICO PARTIDÁRIA E SE INTROMETER NOS ASSUNTOS DE OUTRO PODER”.
O advogado Andre Marsiglia disse:
“Segundo o jornal, o ministro conversa com senadores para que se candidatem e minem a influência de Bolsonaro no futuro Senado.
O art 39 da 1079/50, a lei de impeachment, impede que ministro exerça atividade política e incompatível com sua função. É o caso. Bastaria um governador denunciar o ministro.
Mas não ocorrerá, pois os governadores e o ministro acham que estão salvando a democracia e o presidente do Senado acha que impeachment não é a solução”.
O deputado Gustavo Gayer, em vídeo, lembrou que o STF vem empreendendo uma cruzada pela censura, para destruir politicamente seus adversários. Ele apontou: “nós temos o STF na tentativa de censurar a internet, em conluio com o governo. E essa é uma batalha que a gente não pode perder, porque, se a gente perde ela, a gente perde a capacidade de continuar na luta. Seremos todos censurados. É exatamente o que eles querem”.
Gayer explicou que, na próxima eleição, serão eleitos 54 senadores, e que o campo da direita vê a possibilidade de eleger muitos candidatos. Ele expôs: “Se nós elegermos pelo menos 30 senadores, só 30 desses 54, a gente ganha, a gente vira o jogo”.
O deputado disse: “olha só essa matéria: um ministro do STF andou conversando com governadores com o objetivo de convencê-los a se candidatarem ao Senado e assim impedir que Jair Bolsonaro eleja maioria na casa parlamentar. O que ele está pretendendo fazer? (…) Bolsonaro está empenhado em fazer o maior número de senadores e o Senado é a casa onde se pode iniciar o impeachment de ministro do STF”.
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