Política
‘PT usa o PSOL como puxadinho’, diz Sóstenes após ação

Como funciona a relação entre PT e PSOL no sistema judicial?
Uma declaração bombástica agitou o cenário político brasileiro nesta sexta-feira.
O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do partido na Câmara, criticou a ação do PSOL encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), que pede a revogação da decisão do Congresso de derrubar o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
A declaração explosiva do líder do PL na Câmara expôs uma dinâmica política que poucos ousam discutir abertamente. Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) afirmou categoricamente que “o PT usa o PSOL como seu puxadinho para judicializar e paralisar o Brasil”, revelando uma estratégia coordenada entre os partidos de esquerda para contornar limitações parlamentares.
Esta acusação surge no contexto de tensões crescentes entre o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, onde partidos com bancadas reduzidas conseguem influência desproporcional por meio de ações judiciais.
O caso específico envolve uma ação do PSOL contra decisões do Congresso sobre questões fiscais, demonstrando como essa parceria funciona na prática.
A análise deste fenômeno revela aspectos cruciais sobre o equilíbrio entre os poderes no Brasil e como estratégias de judicialização podem afetar a governabilidade democrática.
Qual é a proposta de Sóstenes para limitar o acesso ao STF
O líder do PL apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece critérios mínimos de representatividade para que partidos possam apresentar ações diretas no STF. Segundo a proposta, apenas siglas com pelo menos 5% da representação conjunta entre Câmara e Senado teriam direito a propor ADIs (Ações Diretas de Inconstitucionalidade).
Esta medida atingiria diretamente o PSOL, que possui uma bancada inexpressiva no Congresso Nacional – sem senadores e com poucos deputados federais. O partido, no entanto, tem sido extremamente ativo na apresentação de ações ao STF, muitas vezes alinhadas com posições do PT.
Critérios propostos na PEC:
- Representatividade mínima: 5% da soma de deputados e senadores
- Objetivo declarado: Combater “judicialização por grupos minoritários”
- Impacto direto: Restringe acesso de partidos como PSOL, PCdoB e outros nanicos
- Justificativa: Fortalecer autonomia do Legislativo frente ao Judiciário
Por que esta proposta gera polêmica constitucional?
A iniciativa de Sóstenes toca em questões sensíveis sobre direitos das minorias políticas e acesso à justiça constitucional. Críticos argumentam que a medida poderia concentrar ainda mais poder nas mãos de partidos majoritários, reduzindo mecanismos de controle constitucional.
Como o PT e PSOL coordenam suas estratégias judiciais.
A acusação de que o PT utiliza o PSOL como “puxadinho” judicial não é nova, mas ganhou destaque com casos recentes onde ambos os partidos atuaram de forma coordenada. O PSOL, com sua capacidade de apresentar ações ao STF, funciona como uma extensão das estratégias de oposição do PT quando este não pode ou não quer aparecer diretamente.
Esta dinâmica permite que o PT mantenha uma postura mais moderada publicamente, enquanto o PSOL assume posições mais radicais perante o Supremo. A estratégia é particularmente eficaz em temas polêmicos onde o PT prefere não se expor diretamente.
O deputado Sóstenes argumenta que “partidos nanicos, com pouca ou nenhuma expressão nas urnas, tentam impor mudanças via Judiciário”, caracterizando isso como uma “distorção democrática” que precisa ser corrigida.
Impactos da proposta no sistema político brasileiro
Se aprovada, a PEC de Sóstenes alteraria significativamente o panorama de atuação dos partidos menores no sistema judicial. A medida exige aprovação de três quintos dos parlamentares em dois turnos de votação, tanto na Câmara quanto no Senado – um processo complexo que reflete a importância das mudanças propostas.
A proposta surge em um momento de crescente tensão entre Legislativo e Judiciário, com parlamentares criticando o que consideram excessos do STF em temas que deveriam ser discutidos no Congresso.
Análise das Implicações Democráticas
Este debate expõe tensões fundamentais sobre representatividade e acesso à justiça no sistema democrático brasileiro. Enquanto Sóstenes defende que “a população elege seus representantes para legislar”, críticos apontam que a medida poderia reduzir importantes mecanismos de controle constitucional.
Principais pontos em discussão:
- Equilíbrio entre representatividade eleitoral e direitos das minorias políticas
- Papel do STF como guardião da Constituição versus respeito às decisões majoritárias
- Legitimidade de partidos pequenos para questionar atos dos demais poderes
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