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Política

PCO, partido de extrema esquerda diz que crimes atribuídos a Débora foram “invenção do STF”


O PCO critica duramente a condenação de Débora dos Santos pelo STF, chamando-a de “vergonha” e denunciando suposta perseguição política. Entenda o caso e suas implicações.


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O Caso da “Mulher do Batom”

“É uma vergonha que um juiz faça uma coisa dessas”, avaliou o partido de extrema-esquerda

Débora Rodrigues dos Santos, uma cabeleireira conhecida como a “mulher do batom”, foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 14 anos de prisão por sua participação nos atos de 8 de janeiro de 2023. O Partido da Causa Operária (PCO) classificou a decisão como uma “vergonha”, alegando que os crimes atribuídos a ela seriam “invenções do STF”.

Mas o que realmente aconteceu? Por que uma pena tão severa para um ato de pichação? E por que o PCO está comparando o julgamento à ditadura militar?

O que Débora dos Santos fez?

Durante os protestos de 8 de janeiro, Débora usou um batom vermelho para escrever “perdeu, mané” na estátua da Justiça, em frente ao STF. A frase era uma referência ao ministro Luís Roberto Barroso, que havia usado a mesma expressão após as eleições de 202.

Apesar do gesto aparentemente simples, o STF a condenou por:
✔ Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito
✔ Golpe de Estado
✔ Associação criminosa armada
✔ Dano qualificado
✔ Deterioração de patrimônio tombado

Por que o PCO critica a decisão?

Partido da Causa Operária (PCO), de extrema-esquerda, reagiu com indignação à condenação. Em suas redes sociais, o partido afirmou:

“14 anos de cadeia pra mulher do batom. Não é só isso: ela foi condenada a 14 anos porque usou um batom para pichar a estátua da Praça dos Três Poderes. Os outros crimes são invenções do STF.”

Os Principais Argumentos do PCO

  1. Condenação Desproporcional

    • O partido argumenta que, no máximo, Débora deveria ter recebido uma multa, não uma pena de 14 anos.

  2. Crimes “Inventados”

    • O PCO afirma que acusações como “golpe de Estado” e “insurreição armada” não têm base real e foram criadas para criminalizar a manifestação.

  3. Comparação com a Ditadura Militar

    • Em um tom polêmico, o partido chegou a dizer que “os juízes da ditadura tinham mais razão” do que os ministros do STF hoje.

Mulher que passou batom em estátua do STF

Divergências Dentro do STF

Apesar da condenação ter sido unânime, houve discordâncias sobre a dosimetria da pena:

  • Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cármen Lúcia apoiaram os 14 anos em regime fechado.

  • Luiz Fux sugeriu 1 ano e 6 meses.

  • Cristiano Zanin propôs 11 anos.

Para o PCO, mesmo as penas menores ainda seriam “barbaridades”

O Que Isso Significa para a Liberdade de Protesto?

O caso reacende o debate sobre os limites do direito de manifestação. O PCO alerta:

“Amanhã, se alguém protestar na Praça dos Três Poderes e tiver um conflito com a polícia, pode pegar 15 anos de prisão. Isso é um ataque ao direito constitucional de protestar.”6

Uma Decisão Polêmica com Repercussões Amplas

A condenação de Débora dos Santos vai além de uma simples punição por vandalismo. Ela levanta questões sobre:

  • Proporcionalidade das penas

  • Liberdade de expressão vs. segurança institucional

  • A politização do Judiciário

Enquanto o STF defende que a decisão foi necessária para coibir ataques à democracia, críticos como o PCO veem nela um “autoritarismo judicial”.

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