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Grupo terrorista Hamas impede avanço de negociações por cessar-fogo com Israel

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Antecipadas por O Antagonista na sexta-feira, 1º, as negociações destinadas a alcançar um cessar-fogo temporário entre Israel e Hamas antes do mês sagrado muçulmano do Ramadã – previsto para começar em 10 de março – fracassaram no domingo, 3, depois que o grupo terrorista, que vem se recusando a libertar os 134 reféns restantes, recusou-se também a entregar uma lista, especificando quais estão vivos e quais morreram, e a confirmar a proporção de prisioneiros palestinos que seriam libertados das prisões israelenses em troca das pessoas sequestradas.

As conversas, realizadas no Cairo, vinham sendo intermediadas pelos Estados Unidos e pelo Catar, o país onde líderes bilionários do Hamas levam uma vida de luxo, enquanto o povo palestino passa fome na Faixa de Gaza.

Enquanto isso, militares dos EUA começaram a lançar ajuda humanitária em Gaza no sábado, 2, distribuindo cerca de 38 mil refeições prontas para o enclave devastado pela guerra.

A vice-presidente americana, Kamala Harris, instou Israel a facilitar mais envios de ajuda para a Faixa e apelou a um cessar-fogo “durante pelo menos as próximas seis semanas”, culpando o Hamas pela falta de progresso.

“Dada a imensa escala de sofrimento em Gaza, deve haver um cessar-fogo imediato”, disse ela em evento em Selma, no Alabama, no domingo. “Há um acordo sobre a mesa e, como dissemos, o Hamas precisa concordar com esse acordo. Vamos conseguir um cessar-fogo.”

Após a resposta insatisfatória do Hamas sobre a situação dos reféns mantidos em Gaza, o governo de Israel vetou a ida de uma delegação ao Cairo.

Segundo a emissora de televisão israelense Canal 12, autoridades de Israel suspeitam que o chefe do Hamas em Gaza, Yahya Sinwar, não tenha intenção de chegar a um acordo de cessar-fogo nos próximos dias. Elas também esperam um aumento da violência do Hamas durante o Ramadã.

Da última vez que Sinwar entrou em contato com os membros do Hamas envolvidos nas negociações com EUA, Egito e Catar, ele disse que não havia pressa para chegar a um acordo com Israel.

 

 


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