Política
VÍDEO: Eduardo Bolsonaro reage a ‘excrescência’ em ação de Alexandre de Moraes e ameaça de prisão: ‘República de bananas! Atrocidades’
Eduardo Bolsonaro reage a pedido de apreensão de seu passaporte e critica atuação do ministro Alexandre de Moraes, levantando debate sobre limites entre Poderes.

Um novo capítulo nas tensões entre membros do Legislativo e do Judiciário brasileiro foi aberto recentemente quando o deputado federal Eduardo Bolsonaro manifestou-se publicamente sobre um pedido para apreensão de seu passaporte.
O parlamentar utilizou suas redes sociais para expressar indignação com uma solicitação apresentada por deputados da oposição ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
O episódio reacende discussões sobre os limites de atuação entre os Poderes da República e levanta questões sobre imparcialidade judicial e garantias constitucionais. Eduardo Bolsonaro, que deve assumir a presidência da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, classificou a situação como uma “excrescência” e teceu duras críticas ao processo.
Detalhes do Pedido de Apreensão
Em seu pronunciamento, Eduardo Bolsonaro analisou criticamente a peça jurídica que fundamentou o pedido de apreensão de seu passaporte. Segundo o deputado, o documento apresenta características que comprometeriam sua legitimidade processual.
“Vocês já leram a peça do deputado petista que ensejou o pedido de apreensão do meu passaporte por parte do Alexandre de Moraes? Ele cita Alexandre de Moraes em cinco oportunidades nessa peça, então, já é uma excrescência. A pessoa que teoricamente se diz vítima é ele mesmo”, declarou o parlamentar.
O deputado questionou especificamente a posição do ministro Alexandre de Moraes no processo, argumentando que haveria um conflito de interesses na situação, uma vez que o ministro estaria atuando em um caso onde ele próprio seria parte interessada.
O Contexto Internacional da Disputa
Você sabia? A Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados é responsável por analisar questões relacionadas à política externa brasileira e relações diplomáticas com outros países.
Eduardo Bolsonaro esclareceu que deve assumir a presidência da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, posição que, segundo ele, permitirá intensificar denúncias sobre o que considera arbitrariedades judiciais. Este cargo institucional adiciona uma dimensão diplomática ao conflito, uma vez que:
- A Comissão tem papel importante nas relações internacionais do Brasil
- O parlamentar terá acesso a fóruns internacionais
- Questões de imagem do país no exterior podem ser afetadas
- Há implicações para a cooperação judicial internacional
Alegações e Contra-Alegações: O Debate Sobre Viagens Internacionais
Um dos pontos centrais da controvérsia refere-se a viagens realizadas pelo deputado aos Estados Unidos. Na peça questionada, haveria a alegação de que Eduardo Bolsonaro teria ido àquele país para articular um projeto de lei que poderia anular o visto do ministro Alexandre de Moraes.
O deputado rebateu essa afirmação, explicando que:
- A proposta mencionada já existia anteriormente à sua viagem
- Não seria necessária sua presença física para tal articulação
- A responsabilidade por qualquer restrição de visto seria consequência da própria conduta do ministro
Alegação na Peça | Resposta do Deputado | Contexto Jurídico |
---|---|---|
Viagem para articular revogação de visto | Proposta já existia antes da viagem | Soberania dos países para definir política de vistos |
Interferência em assuntos estrangeiros | Papel legítimo da Comissão de Relações Exteriores | Separação entre diplomacia oficial e parlamentar |
Necessidade de restrição à mobilidade | Função parlamentar exige trânsito internacional | Imunidade parlamentar e direito de ir e vir |
“Eu acho que é loucura você esperar que uma pessoa vai cometer tudo que o Alexandre Morais está fazendo e vai ficar ilesa e tendo entrada no país que é símbolo das liberdades, da liberdade de expressão, do direito de ir e vir. Não combina”, argumentou Eduardo Bolsonaro.
Questões Processuais: O Sistema Acusatório em Debate
Durante seu pronunciamento, o deputado abordou princípios fundamentais do processo legal, especialmente o sistema acusatório, que prevê a separação entre as funções de acusar, defender e julgar em um processo judicial.
Eduardo Bolsonaro explicou: “É por isso que numa democracia saudável existe uma coisa chamada sistema acusatório, onde três pessoas distintas exercem as funções: um julga, um defende e o outro acusa. E para que ocorra uma imparcialidade, para que ninguém se contamine com paixões e emoções dentro desse processo e para que ele seja justo e honesto”.
Menção a Outros Episódios Controversos
Em seu pronunciamento, Eduardo Bolsonaro também fez referência a outros casos que, em sua visão, demonstrariam problemas semelhantes no sistema judicial brasileiro. Um dos exemplos citados foi o caso de Clériston Pereira da Cunha, conhecido como “Clezão”, que faleceu enquanto estava sob custódia do Estado.
“Além do absurdo como a morte do Clezão, onde havia três pedidos já de soltura dele e Alexandre de Moraes deixou passar meses, isso sim, uma responsabilidade que tem que ser apurada: o assassinato de uma pessoa que sequer foi julgada e apodreceu na cadeia”, afirmou o deputado.
Este caso específico tem sido mencionado em diversos debates sobre o sistema prisional brasileiro e sobre a celeridade processual em casos de prisões preventivas. Segundo relatos, havia pedidos de soltura pendentes de análise quando ocorreu o falecimento.
Críticas ao Sistema Institucional Brasileiro
Na parte final de seu pronunciamento, Eduardo Bolsonaro fez críticas mais amplas ao sistema institucional brasileiro, utilizando a expressão “república de bananas” para caracterizar o que considera desequilíbrios entre os Poderes.
“Isso reforça demais a nossa condição de república de bananas, que se tornou o Brasil. Esse país onde o presidente defende o Hamas, onde o Alexandre de Moraes faz o que quer, e aí eles falam qualquer coisa, e tudo para eles é constitucional, é legal, é só eles falarem”, declarou.
O deputado concluiu sua manifestação fazendo uma analogia histórica: “É realmente igual ao Rei da França, Luís XIV, ‘O Estado sou eu’. A gente tá aqui para provar que não”.
Implicações para o Cenário Político-Institucional
O pronunciamento de Eduardo Bolsonaro sobre o pedido de apreensão de seu passaporte adiciona um novo elemento às já complexas relações entre membros do Legislativo e do Judiciário no Brasil contemporâneo. A situação levanta questionamentos importantes sobre:
- A independência funcional entre os Poderes da República
- Os limites da atuação judicial em casos envolvendo parlamentares
- As garantias processuais fundamentais e sua aplicação prática
- O papel da diplomacia parlamentar nas relações internacionais
O desfecho deste caso específico poderá estabelecer precedentes importantes para o funcionamento das instituições democráticas brasileiras, independentemente da posição política que se adote sobre o mérito da questão.
É fundamental que o debate institucional ocorra dentro dos parâmetros constitucionais, preservando-se a harmonia entre os Poderes e o respeito às prerrogativas legítimas de cada um deles, pilares essenciais para a estabilidade democrática.

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