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Corpo de Juliana Marins é içado de vulcão na Indonésia e levado de maca até hospital; ASSISTA

O que realmente aconteceu com a brasileira no vulcão da Indonésia
Quinze horas intensas de trabalho marcaram uma das operações de resgate mais complexas já realizadas no Monte Rinjani, na Indonésia.
A brasileira Juliana Marins, publicitária de 31 anos que vivia em Niterói, teve seu corpo recuperado a impressionantes 600 metros abaixo da trilha principal do vulcão.
A tragédia chocou não apenas a comunidade brasileira no exterior, mas também revelou os perigos extremos que montanhistas enfrentam em uma das formações vulcânicas mais desafiadoras do sudeste asiático. Este caso específico expõe questões críticas sobre segurança em trilhas internacionais que todo aventureiro brasileiro precisa conhecer.
O que torna este incidente particularmente relevante é como ele demonstra tanto a complexidade dos resgates em terreno vulcânico quanto a dedicação extraordinária das equipes internacionais de salvamento.
Como foi executada a operação de resgate no Monte Rinjani
A Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas) coordenou uma operação que durou exatos quatro dias até a localização do corpo.
Segundo o marechal do ar Muhammad Syafii, chefe da Basarnas, as condições meteorológicas adversas impossibilitaram o uso de helicópteros, forçando a equipe a implementar um sistema manual de ancoragem em pontos estratégicos da rocha vulcânica.
Cronologia detalhada da operação:
- 6h (horário local) – 17h (Brasília): Início dos trabalhos no desfiladeiro vulcânico
- 13h51 – 2h51 (Brasília): Equipe completa e vítima iadas até ponto de ancoragem superior
- 15h50 – 4h50 (Brasília): Comboio inicia descida rumo à cidade de Sembalun
- 20h40 – 9h40 (Brasília): Entrega oficial ao Hospital Bhayangkara da Polícia Regional
Um detalhe que impressiona especialistas em montanhismo é que sete pessoas participaram diretamente do resgate em dois níveis distintos: três operadores posicionados a 400 metros de profundidade e quatro a 600 metros – exatamente onde Juliana foi localizada.
O corpo de Juliana Marins, brasileira de 26 anos que morreu em uma trilha na Indonésia, foi resgatado na manhã desta quarta-feira, cinco dias após ela ter caído durante um passeio pelo vulcão Rinjani. Não há como não falar de descaso e negligência.
pic.twitter.com/uL7brbeBtB— Jonas Di Andrade (@jonasdiandrade) June 25, 2025
Agam_rinjani, o voluntário indonésio e sua equipe,
dormiram do lado de Juliana e trouxeram o corpo para que ela tenha um enterro digno!
Não esqueçam
VOLUNTÁRIOS!
Que Deus os abençoe 🙏 pic.twitter.com/lGTaz0Faoi— 𝓔𝓾 ✍️ (@Eu_simplesment) June 25, 2025
Por que o resgate foi tão complexo no vulcão indonésio?
As condições no Monte Rinjani apresentaram desafios únicos que poucos vulcões no mundo oferecem. Um alpinista voluntário que participou da operação compartilhou nas redes sociais sua experiência: “Não pude fazer muito, só consegui ajudar desta forma. Que suas boas ações sejam aceitas por ele.”
Este relato humaniza a operação e revela como até montanhistas experientes encontraram dificuldades extremas. As variações bruscas de temperatura, neblina densa e terreno instável transformaram cada metro percorrido em um desafio técnico significativo.
O equipamento inicialmente levado mostrou-se insuficiente – as cordas eram curtas demais para a operação, exigindo improvisação técnica dos especialistas em resgate vertical.
O perfil da vítima: quem era Juliana Marins
Natural do Rio de Janeiro, Juliana tinha uma vida profissional estabelecida como publicitária formada pela UFRJ.
Residia em Niterói e mantinha uma segunda paixão como instrutora de pole dance, demonstrando seu interesse por atividades físicas desafiadoras.
Seu caso tornou-se emblemático porque representa milhares de brasileiros que buscam experiências extremas no exterior sem necessariamente compreender todos os riscos envolvidos.
A escolha pelo Monte Rinjani não foi casual – este vulcão atrai aventureiros do mundo inteiro por suas paisagens espetaculares e desafios técnicos.
Lições Essenciais Sobre Segurança em Vulcões Ativos
Esta tragédia oferece insights valiosos para qualquer brasileiro planejando aventuras similares. Autoridades indonésias confirmaram que o local onde Juliana caiu apresentava sinalizações de segurança, mas as condições climáticas podem mudar drasticamente em questão de minutos.
Principais fatores de risco identificados:
- Variações extremas de temperatura em altitude vulcânica
- Neblina densa que reduz visibilidade a menos de 2 metros
- Terreno instável devido à atividade geológica constante
- Equipamentos de comunicação limitados em áreas remotas
Especialistas em montanhismo internacional recomendam que brasileiros interessados em trilhas vulcânicas invistam em cursos específicos de segurança e sempre contratem guias locais certificados.
Conclusão: O que aprender com esta tragédia
O caso de Juliana Marins no vulcão da Indonésia nos ensina sobre a importância do planejamento meticuloso em aventuras internacionais. A operação de resgate, embora tecnicamente bem-sucedida, custou recursos significativos e envolveu riscos para dezenas de profissionais.
Principais dicas para levar consigo:
- Pesquise profundamente as condições específicas do destino escolhido
- Invista em equipamentos apropriados e treinamento técnico adequado
- Mantenha sempre contato com família e autoridades locais durante a aventura
Você já considerou os riscos específicos antes de planejar sua próxima aventura internacional? Compartilhe sua experiência nos comentários e ajude outros aventureiros brasileiros a se prepararem melhor.
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