Justiça
Penduricalhos engordam ganhos Alexandre de Moraes em R$177,6 mil, diz jornal
Descubra como o ministro do STF Alexandre de Moraes aumentou seus rendimentos através de pagamentos adicionais relacionados à sua atuação prévia no Ministério Público. Conheça os detalhes deste caso que levanta discussões sobre remunerações no Judiciário brasileiro.

Descubra como o ministro do STF Alexandre de Moraes aumentou seus rendimentos através de pagamentos adicionais relacionados à sua atuação prévia no Ministério Público. Conheça os detalhes deste caso que levanta discussões sobre remunerações no Judiciário brasileiro.
Os penduricalhos que enriqueceram os cofres do ministro
Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), teve em 2024 um incremento significativo em seus rendimentos. De acordo com reportagem publicada pela Folha de São Paulo, o magistrado recebeu R$177.645,76 em penduricalhos, referentes a pagamentos retroativos do período em que atuou como promotor de justiça no Ministério Público de São Paulo.
Este valor expressivo chama atenção não apenas por sua magnitude, mas também por ultrapassar consideravelmente o teto constitucional para remunerações no serviço público. Você já se perguntou como funcionam esses pagamentos extras no Judiciário brasileiro?
Trajetória profissional e origem dos valores retroativos
A carreira de Alexandre de Moraes no Ministério Público paulista estendeu-se por mais de uma década, entre 1991 e 2002. É justamente deste período que derivam os valores recebidos retroativamente, caracterizados como “penduricalhos” – termo utilizado para designar adicionais e benefícios que complementam o salário-base de servidores públicos.
Mas Moraes não foi o único a ser beneficiado com pagamentos extraordinários. O ministro Gilmar Mendes também recebeu valores retroativos, ainda que em montante menor: R$109.893,76. Estes valores correspondem ao período em que Mendes esteve vinculado ao Ministério Público Federal, entre 1985 e 2002.
Os números além do teto constitucional
Os valores pagos aos ministros superam significativamente o teto constitucional, que estabelece limites para remunerações no serviço público. Em 2024, este teto estava fixado em R$44 mil, tendo sido reajustado para R$46 mil em 2025.
Vamos analisar o impacto destes valores:
- Valor total recebido por Alexandre de Moraes: R$177.645,76
- Valor total recebido por Gilmar Mendes: R$109.893,76
- Teto constitucional em 2024: R$44.000,00
- Diferença entre o valor de Moraes e o teto: R$133.645,76 (304% acima do teto)
Penduricalhos no Judiciário: como funcionam?
Você já deve ter ouvido falar em penduricalhos, mas sabe exatamente o que são? No sistema judiciário brasileiro, os penduricalhos representam diversos benefícios que se somam ao salário-base de magistrados e outros servidores. Entre eles estão:
- Auxílio-moradia
- Auxílio-alimentação
- Gratificações por acúmulo de funções
- Indenizações por férias não gozadas
- Pagamentos retroativos por direitos reconhecidos posteriormente
Estes adicionais geralmente não entram no cálculo do teto constitucional, o que permite que a remuneração total frequentemente ultrapasse o limite estabelecido por lei.
O que dizem os ministros sobre o assunto?
Quando questionados pela reportagem da Folha de São Paulo sobre os valores recebidos, tanto Alexandre de Moraes quanto Gilmar Mendes optaram por não se manifestar. Este silêncio levanta questionamentos sobre a transparência no Judiciário brasileiro.
Quais são as implicações desses pagamentos extraordinários?
Os penduricalhos recebidos por ministros do STF trazem à tona importantes reflexões sobre o sistema de remuneração no Poder Judiciário. Por um lado, defensores argumentam que se tratam de direitos adquiridos e legalmente previstos. Por outro, críticos questionam: é justo que servidores públicos recebam valores tão acima do teto constitucional em um país com tantas desigualdades sociais?
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Transparência e prestação de contas
O caso dos penduricalhos recebidos por Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes ilustra a importância da transparência nas instituições públicas brasileiras. Em uma democracia saudável, o cidadão deve ter acesso a informações claras sobre como recursos públicos são utilizados, especialmente quando relacionados à remuneração de autoridades.
A discussão vai além dos valores em si – trata-se de estabelecer padrões éticos e legais que garantam equilíbrio entre direitos adquiridos por servidores e o interesse público mais amplo.
Você acredita que o sistema atual de remuneração no Judiciário precisa de reformas? A questão permanece aberta ao debate público, fundamental para o fortalecimento das instituições democráticas brasileiras.

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