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Refém do Hamas foi mantida em cativeiro em apartamento de jornalista da Al Jazeera; Veja vídeos


Segundo relatório, Noa Argamani ficou em local separado dos demais reféns resgatados por Israel no sábado 8


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Segundo relatório, Noa Argamani ficou em local separado dos demais reféns resgatados por Israel no sábado 8

A israelense Noa Argamani, 26 anos, resgatada pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) no último sábado, 8, foi mantida em cativeiro pelo Hamas no apartamento de um repórter da emissora de notícias árabe Al Jazeera. As informações são da Open Source Intelligence Monitor (OSINT).

De acordo com o relatório, Noa foi presa por Abdallah Aljamal, um fotojornalista, redator e editor da Al Jazeera e do Palestinian Chronicle. O segundo veículo informou que Aljamal foi um dos moradores de Gaza morto durante a operação resgate, que chamou de “massacre de Nuseirat”.

A OSINT confirmou a morte do jornalista e de membros de sua família, que tentaram impedir a retirada de Noa do cativeiro.

Noa foi mantida em um apartamento separado e em um prédio diferente dos outros reféns resgatados por Israel, Andrey Kozlov, Shlomi Ziv e Almog Meir Jan.

Em uma publicação no Twitter/X, o governo de Israel se pronunciou sobre o caso.

“Jornalista da Al Jazeera durante o dia, sequestrador à noite”, afirmou a publicação. “De acordo com fontes em Gaza, Abdullah Al Jamal, que também serviu anteriormente como porta-voz do Ministério do Trabalho do Hamas, manteve Noa Argamani como refém em sua casa.”

Em 7 de outubro, dia do massacre cometido pelo grupo terrorista em Israel com 1200 assassinatos e 239 sequestros (alguns dos quais, depois se descobriu, eram só de corpos de pessoas também assassinadas), Abdallah Aljamal postou um agradecimento em tom de celebração:

“Louvado seja Deus, muito obrigado, bom e abençoado.

Oh Deus, retribua.

Oh Deus, retribua.

Oh Deus, retribua.

Oh Deus, sua vitória prometida.

Oh Alá, aceite, aceite.

Sua vitória, oh Deus.”

De acordo com fontes em Gaza, Abdallah Aljamal, que também serviu anteriormente como porta-voz do Ministério do Trabalho do Hamas, manteve Noa Argamani como refém em sua casa.”

Imran Khan, correspondente sênior da versão em inglês do canal, tentou descolar a Al-Jazeera do caso, dando a entender que a colaboração de Aljamal havia sido apenas como freelancer, no passado.

Khan escreveu no Instagram: “O indivíduo em questão, que foi morto no ataque junto com sua família, foi, em determinado momento, um jornalista freelancer. Ele nunca trabalhou para a Al Jazeera em árabe ou inglês.”

Noa Argamani ficou mundialmente conhecida depois de aparecer em um vídeo no qual era levada pelo Hamas.

A jovem Noa Argamani, 26, foi uma das reféns resgatadas por Israel | Foto: Divulgação/FDI

A jovem foi separada de seu namorado durante o festival de música eletrônica atacado pelo grupo terrorista em 7 de outubro.

Noa nasceu na China e completou 26 anos pouco tempo depois de ser sequestrada. Na ocasião, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu ajuda ao governo chinês para pressionar os terroristas para a libertação da jovem.

Em janeiro deste ano, o Hamas divulgou uma propaganda em que Noa pede para o Exército israelense interromper os bombardeios na cidade de Gaza. Caso contrário, ela e outros reféns seriam executados.

Em outro vídeo, publicado no dia seguinte, os terroristas mostraram novamente o rosto de Noa, dizendo que os dois outros reféns tinham sido executados por ataques de Israel em Gaza.

Depois do resgate, um vídeo do momento do encontro da jovem com seu pai foi publicado pela FDI.


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