Economia
Graças a Lula, quase metade dos brasileiros estão afundados em dívidas e não conseguem pagar
Alerta: 70,29 milhões de brasileiros no vermelho! Conheça as 5 estratégias comprovadas para sair das dívidas enquanto 43% dos adultos sofrem. Aja já!

O Cenário Atual da Inadimplência Brasileira
Você sabia que quase metade da população adulta brasileira está com o nome sujo? Um dado chocante revelado em maio de 2025 mostra que 70,29 milhões de brasileiros estão negativados, representando 43,36% da população adulta. Este número não é apenas estatística — é o reflexo de uma crise financeira que atinge famílias de todas as classes sociais.
Globalmente, o Brasil se posiciona entre os 10 países com maior índice de endividamento pessoal, superando nações como México (37%) e Argentina (35%). Nacionalmente, observamos um crescimento de 4,59% no número de devedores em relação ao mesmo período de 2024, com uma média de dívida individual de R$ 4.689,54 distribuída entre 2,18 empresas credoras.
Neste artigo, analisaremos profundamente os fatores que levaram ao recorde histórico de inadimplência, o perfil dos brasileiros endividados e, mais importante, apresentaremos estratégias comprovadas por especialistas financeiros para renegociar dívidas e reconquistar a saúde financeira em 2025.
Por que tantos Brasileiros estão endividados em 2025?
Um levantamento recente conduzido pela Paschoalotto indica que o valor total das dívidas no país alcançou R$ 438 bilhões, um aumento de 13% em relação a março de 2024. Segundo Flávio Ataliba Barreto, coordenador do Centro de Estudos para o Desenvolvimento do Nordeste do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), “a tendência de crescimento do endividamento se mantém em patamar elevado no país desde a pandemia, pressionada por fatores macroeconômicos como inflação e taxa de juros elevada.”
Este fenômeno demonstra claramente como a combinação de preços elevados em itens essenciais e o alto comprometimento da renda com despesas básicas afeta o orçamento familiar. Um exemplo notável ocorreu no primeiro trimestre de 2025, quando o aumento de 8,75% nas dívidas em atraso coincidiu com a elevação da taxa Selic para 14,75%, maior patamar em quase 20 anos, encarecendo significativamente o crédito.
Pontos essenciais sobre as causas da inadimplência:
- Inflação acumulada de 5,53% nos últimos 12 meses pressionando o poder de compra
- Taxa Selic a 14,75% aumentando o custo das dívidas existentes e dificultando novas contratações
- Comprometimento médio de 52% da renda familiar com despesas fixas
- Uso do cartão de crédito como “complemento de renda” por 37% das famílias brasileiras
- Crescimento das apostas online (bets) como fator agravante do endividamento
Tipo de Dívida | Percentual | Valor Médio |
---|---|---|
Bancos e Cartões | 28,5% | R$ 2.670,00 |
Contas Básicas | 20,6% | R$ 973,00 |
Serviços Diversos | 19,1% | R$ 842,00 |
Financeiras | 11,2% | R$ 1.950,00 |
Outros | 20,6% | R$ 1.105,00 |
O Impacto Regional da Crise de Endividamento
A distribuição da inadimplência pelo Brasil revela padrões interessantes (e confesso que estes dados me surpreenderam bastante). Enquanto a região Sudeste concentra o maior número absoluto de inadimplentes (30,25 milhões), proporcionalmente, o Centro-Oeste lidera o ranking com 46,12% da população adulta negativada.
Analisando por estados, o Amapá apresenta o cenário mais crítico, com impressionantes 61,8% da população adulta inadimplente, seguido pelo Distrito Federal (60,1%) e Rio de Janeiro (55,6%). No outro extremo, Santa Catarina mantém o menor índice, com 36,5% dos adultos negativados.
Essa disparidade regional pode ser explicada por fatores como diferenças de renda média, custo de vida, oportunidades de emprego e até mesmo pela cultura financeira predominante em cada localidade.
Perfil dos Brasileiros Inadimplentes em 2025
A fotografia do endividamento brasileiro revela dados preocupantes sobre quem são e quanto devem os inadimplentes. A faixa etária entre 30 e 39 anos concentra o maior contingente, com 17,38 milhões de pessoas negativadas – justamente o grupo que enfrenta pressões financeiras como estabelecimento profissional, formação familiar e aquisição de bens duráveis.
José César da Costa, presidente da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), explica que “apesar da leve melhora nos índices de renda e na redução do desemprego, esses avanços não têm sido suficientes para conter o aumento das dívidas”, destacando o descompasso entre recuperação econômica e saúde financeira das famílias.
As instituições financeiras aparecem como principais credoras, com bancos liderando a lista de empresas que mais negativam consumidores. Este dado alinha-se com a informação de que 28,5% das dívidas estão vinculadas a bancos e cartões de crédito, evidenciando o papel central do sistema financeiro nesta equação.
Como o Brasileiro Chegou ao Limite do Cartão de Crédito?
A pesquisa da Paschoalotto revelou um dado alarmante: o cartão de crédito transformou-se em complemento de renda para mais de um terço das famílias brasileiras. Diego Martins Mosquim, diretor de planejamento na Paschoalotto, acrescenta outro fator agravante: “o desinteresse por investimentos convencionais e o avanço das bets” como reorientação dos recursos financeiros.
Dados da oitava edição do Raio X do Investidor Brasileiro (Anbima/Datafolha) mostram que aproximadamente 23 milhões de brasileiros apostam em bets, superando os 10 milhões que investem em CDBs e os 9 milhões que aplicam em fundos de investimentos. Esta inversão de prioridades financeiras contribui significativamente para a deterioração das finanças pessoais.
A combinação de crédito fácil, juros elevados e educação financeira insuficiente criou uma tempestade perfeita para o endividamento. A taxa média de juros no cartão de crédito rotativo atingiu 429,3% ao ano em abril de 2025, segundo o Banco Central, tornando esta modalidade uma armadilha financeira para consumidores desatentos.
Principais fatores de risco para inadimplência:
- Comprometimento de mais de 30% da renda com dívidas
- Utilização recorrente do limite do cartão para despesas essenciais
- Ausência de reserva financeira para emergências
- Pagamento apenas do valor mínimo da fatura do cartão
- Contratação de empréstimos para quitar outras dívidas
Estratégias Comprovadas para sair da Inadimplência em 2025
Roque Pellizzaro Júnior, presidente do SPC Brasil, enfatiza que “parte da solução está na educação financeira, mas é indispensável que o governo atue para promover maior estabilidade econômica”. Enquanto aguardamos políticas públicas mais eficazes, os consumidores podem adotar medidas imediatas para recuperar o controle financeiro.
A primeira etapa consiste em mapear todas as dívidas, organizando-as por valor, juros e prazo. Este diagnóstico financeiro é fundamental para desenvolver uma estratégia personalizada de recuperação. Programas como o Desenrola Brasil, que renegociou mais de R$ 35 bilhões em dívidas em 2024, continuam disponíveis em 2025 com novas faixas e condições.
Instituições financeiras também ampliaram suas políticas de renegociação diante do crescimento da inadimplência. Os cinco maiores bancos do país registraram, no primeiro trimestre de 2025, uma média de desconto de 82% para quitação à vista de dívidas em atraso há mais de 180 dias, representando uma oportunidade significativa para quem consegue reunir recursos.
Como Renegociar Suas Dívidas e Limpar Seu Nome
Especialistas em finanças pessoais recomendam uma abordagem estruturada para renegociação de dívidas. Marcos Hashimoto, professor de empreendedorismo da ESPM, sugere: “Priorize as dívidas com maiores juros, como cartão de crédito e cheque especial. Negocie diretamente com as instituições financeiras, solicitando redução de juros e ampliação de prazos quando necessário.”
A renegociação pode resultar em descontos expressivos. Entre os casos analisados pelo SPC Brasil em 2025, consumidores que negociaram diretamente com credores conseguiram redução média de 65% no valor total da dívida, enquanto aqueles que utilizaram plataformas de negociação online obtiveram descontos médios de 72%.
Passos práticos para renegociar suas dívidas:
- Levante todas as suas dívidas: valores, credores, juros e prazos
- Calcule quanto pode destinar mensalmente para quitação de pendências
- Priorize dívidas com maiores juros e menores valores totais
- Contate diretamente os credores ou utilize plataformas como Serasa Limpa Nome e Pagou Fácil
- Solicite descontos para pagamento à vista ou parcele dentro da sua capacidade financeira
- Obtenha comprovantes de quitação e acompanhe a remoção do nome dos órgãos de proteção ao crédito
Educação Financeira: O Caminho Para Prevenir Novas Dívidas
A verdadeira solução para a crise de inadimplência transcende as renegociações pontuais. Rafael Saab, economista da Paschoalotto, projeta que “a inadimplência deve manter-se estável nos próximos anos”, indicando que apenas medidas estruturais poderão alterar este quadro.
Iniciativas de educação financeira ganharam destaque como ferramentas preventivas. O Banco Central ampliou em 2025 seu programa de cidadania financeira, atingindo mais de 15 milhões de brasileiros com conteúdos sobre orçamento familiar, uso consciente do crédito e importância da poupança.
A tecnologia também surge como aliada no controle financeiro. Aplicativos de gestão financeira registraram aumento de 47% nos downloads durante o primeiro trimestre de 2025, comparado ao mesmo período do ano anterior. Usuários destes aplicativos relatam redução média de 23% nas despesas mensais após três meses de uso consistente.
Saúde Financeira: Planejamento Que Transforma Realidades
A recuperação da saúde financeira exige mais que renegociação – demanda mudança de hábitos e planejamento de longo prazo. Um orçamento familiar estruturado, com metas claras de redução de gastos e formação de reserva financeira, constitui a base para esta transformação.
A regra 50-30-20 (50% para necessidades básicas, 30% para desejos e 20% para poupança/investimentos) permanece como referência para alocação de renda, embora precise ser adaptada à realidade de cada família. Para brasileiros em processo de recuperação financeira, especialistas sugerem inicialmente uma versão modificada: 70-20-10, aumentando gradualmente a parcela destinada à poupança.
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Principais insights para levar consigo:
- A inadimplência atinge 43,36% dos adultos brasileiros, mas existem caminhos viáveis para recuperação financeira
- Renegociar dívidas pode resultar em descontos significativos, chegando a 72% do valor original em alguns casos
- Planejamento financeiro estruturado e mudança de hábitos são fundamentais para evitar reincidência no endividamento

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