Geral
Alexandre de Moraes diz que não há elementos de que Bolsonaro buscou asilo na Embaixada da Hungria e arquiva ação
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu arquivar o processo que investigava se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) buscava asilo político ou ajuda para fugir do Brasil durante sua estadia na embaixada da Hungria.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu arquivar o processo que investigava se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) buscava asilo político ou ajuda para fugir do Brasil durante sua estadia na embaixada da Hungria.
Após analisar o caso, Moraes concluiu que não havia “elementos concretos” que sustentassem tais acusações. Bolsonaro passou duas noites na embaixada húngara, entre 12 e 14 de fevereiro, após ter seu passaporte retido pela Polícia Federal (PF), por ordem do ministro da Corte.
LEIA TAMBÉM:
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório da Câmara dos EUA com as decisões sigilosas de Alexandre de Moraes
-
Defensoria Pública da União (DPU) pede para Elon Musk pague indenização de R$ 1 bilhão por ‘atentar contra a democracia’ brasileira
-
O Globo reprova rumo econômico com Lula e cita gestão Bolsonaro
-
Lula reduz orçamento do Ibama para combate a incêndios apesar de recorde de queimadas
-
Esquerdista Sâmia Bomfim, do PSOL, quer proibir Starlink de Elon Musk no Brasil, empresa leva internet para milhares de escolas isoladas na Amazônia
-
Governo Lula já gastou mais R$ 270 milhões em viagens em 2024
O que diz a defesa de Bolsonaro
À época da investigação, a defesa de Bolsonaro informou em comunicado que o ex-presidente esteve na Embaixada da Hungria “para manter contatos com autoridades do país amigo”. “Como é do conhecimento público, o ex-mandatário mantém um bom relacionamento com o premier húngaro”, diz trecho do documento.
Depois desta decisão do STF, os advogados afirmaram que o ex-presidente “sempre manteve postura colaborativa” em relação às investigações.
“Não havia motivo para que se cogitasse a hipótese de busca por asilo político, uma vez que quatro dias antes da visita à embaixada húngara foram determinadas diversas ordens de prisão preventiva e cautelares, evidenciando, portanto, que a ausência de elementos mínimos para supor a iminência de uma imponderável ordem de prisão preventiva”, afirmam os advogados Paulo Cunha Bueno, Fabio Wajngarten e Daniel Tesser, que representam o ex-presidente.