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Justiça

Alexandre de Moraes usou de tortura e ameaçou Prender Mauro Cid e investigar sua Família; VEJA VÍDEO!


Moraes ameaçou prender Cid caso ele omitisse informações relevantes em sua delação premiada. Além disso, advertiu que a rescisão do acordo poderia levar à continuidade da investigação e responsabilização de seu pai, sua esposa e sua filha.


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Como a Decisão do STF Pode Impactar Investigações Futuras e o Cenário Político em 2025

A recente divulgação de um vídeo de audiência no Supremo Tribunal Federal (STF) trouxe à tona uma situação polêmica envolvendo o ministro Alexandre de Moraes e o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid.

Em uma sessão realizada em 21 de novembro de 2024, Moraes ameaçou prender Cid caso ele omitisse informações relevantes em sua delação premiada. Além disso, advertiu que a rescisão do acordo poderia levar à continuidade da investigação e responsabilização de seu pai, sua esposa e sua filha.

O episódio levanta questionamentos sobre a pressão exercida sobre delatores e os limites da justiça criminal no Brasil.

O Que Foi Dito na Audiência?

Durante a sessão, Moraes pediu uma “reflexão maior” de Mauro Cid e seus advogados, destacando as consequências de omissões ou contradições em sua colaboração premiada:

“Eventual rescisão englobará, inclusive, a continuidade das investigações e responsabilização do pai do investigado, de sua esposa e de sua filha maior.”

Ao ser questionado se compreendia as possíveis penalidades, Cid respondeu de forma objetiva:

“Sim, senhor.”

Qual Era o Contexto da Investigação?

As informações prestadas pela Polícia Federal apontavam que Mauro Cid teria sido omisso sobre um suposto plano chamado “Punhal Verde e Amarelo”, que, segundo os investigadores, buscava “neutralizar” figuras políticas como o presidente Lula (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o próprio Alexandre de Moraes. Além disso, havia suspeitas de que aliados de Cid realizavam monitoramento clandestino do ministro do STF.

Com a retirada do sigilo dos depoimentos por Moraes, o vídeo da audiência foi amplamente divulgado, gerando reações imediatas no meio político.

Repercussão e Acusações de Tortura Psicológica

A divulgação do vídeo provocou forte reação entre figuras políticas. O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) declarou no X (antigo Twitter):

“Estou enviando agora uma denúncia à Comissão Interamericana de Direitos Humanos relatando a tortura psicológica, coação, intimidação e ameaça de prender familiares que Mauro Cid sofreu na prisão para falar exatamente o que Alexandre de Moraes queria.”

Já Deltan Dallagnol, ex-procurador da Lava Jato e deputado federal cassado, comparou o caso às práticas coercitivas utilizadas durante a operação, citando uma fala do ministro Gilmar Mendes em 2023:

“As pessoas só eram soltas, liberadas, depois de confessarem e fazerem acordo. Isso é uma vergonha e nós não podemos ter esse tipo de ônus. Coisa de pervertidos.”

O Que Isso Significa para o Futuro das Delações Premiadas?

O caso acende um debate sobre a legalidade das pressões exercidas sobre delatores. O uso da delação premiada tem sido uma ferramenta poderosa no combate à corrupção, mas também levanta preocupações sobre possíveis abusos.

Questões a serem discutidas:

  1. Ameaça a familiares pode ser considerada coação?
  2. Há limites para o poder do STF sobre delatores?
  3. O Brasil deve revisar sua legislação sobre delação premiada?

A situação de Mauro Cid e a intervenção de Alexandre de Moraes evidenciam a complexidade do sistema de justiça no Brasil. Enquanto alguns defendem a rigidez das investigações, outros apontam riscos de arbitrariedades e violação de direitos fundamentais.

Se você quer acompanhar mais detalhes sobre esse e outros casos que estão movimentando o cenário político brasileiro, fique ligado nas nossas próximas atualizações!

  1. Por que Moraes ameaçou a família de Cid? Para pressionar por informações que a PF considera cruciais.
  2. Cid pode ser preso mesmo com colaboração? Sim, se o STF entender que ele violou o acordo.
  3. O que acontece se o acordo for rescindido? Cid perde benefícios e enfrenta processos sem atenuantes.
  4. As ameaças são legais? Depende da interpretação judicial, mas estão sob escrutínio ético.
  5. Qual o impacto político disso? Amplifica a polarização entre apoiadores de Bolsonaro e o Judiciário.

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