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Ex-ministra do STJ, afirma que o STF descondenou o Lula por medo de Bolsonaro tornar o STF em uma corte constitucional; VÍDEO!

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Uma análise que acende o debate sobre os rumos da democracia brasileira. Em entrevista recente, a renomada jurista e ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Eliana Calmon, fez duras críticas à atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) e denunciou o que considera ser uma “narrativa” em construção para impedir a participação de Jair Bolsonaro nas eleições de 2026, utilizando os eventos de 8 de janeiro como pano de fundo.

Confesso que, quando uma voz com a experiência e o peso de Eliana Calmon se manifesta de forma tão crítica, é impossível não parar para refletir. O que os corredores do poder não revelam abertamente, mas a análise de uma ex-ministra do STJ expõe, são as complexas dinâmicas e possíveis agendas por trás das decisões judiciais e políticas.

Neste artigo, vamos detalhar as principais críticas de Calmon, sua visão sobre os eventos de 8 de janeiro, a proposta de reforma do STF e o alerta sobre um clima de medo na advocacia.

A Narrativa do 8 de Janeiro e o Alvo Bolsonaro

O ponto central da análise de Eliana Calmon é a interpretação dos atos ocorridos em Brasília em 8 de janeiro de 2023. Para a jurista, os eventos estão sendo explorados para construir uma narrativa específica com um objetivo claro: desgastar politicamente Jair Bolsonaro e inviabilizar sua candidatura futura.

Ela questiona a caracterização dos eventos como uma tentativa efetiva de “golpe de Estado”, apontando o que considera inconsistências.

“A imagem de um golpe está sendo promovida exageradamente, ao incluir indivíduos como idosos e vendedores ambulantes na descrição de revoltosos”, argumenta Calmon, questionando como um golpe poderia ocorrer sem apoio militar efetivo.

Na nossa prática de análise política, notamos que a construção de narrativas é uma ferramenta poderosa. A forma como um evento é contado e repetido pode moldar a opinião pública e influenciar decisões cruciais, como a elegibilidade de um candidato.

Críticas à Atuação e Estrutura do STF

A ex-ministra não poupou o Supremo Tribunal Federal. Segundo Calmon, o STF opera em uma “bolha isolada”, com uma postura que dificulta a admissão de erros. A concentração de poder decisório nas mãos de apenas 11 ministros é vista por ela como um risco ao equilíbrio democrático.

Proposta de Calmon para o STF:

  • Transformar o STF em um tribunal puramente constitucional.
  • Limitar sua atuação à análise de questões de constitucionalidade, retirando outras competências.

Essa sugestão vai ao encontro de debates recorrentes sobre o papel e os limites do STF no sistema político brasileiro. Para entender melhor as funções atuais do STF, o site oficial da Supremo Tribunal Federal oferece informações detalhadas.

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O “Medo” na Advocacia Brasileira

Outro ponto de grave alerta levantado por Eliana Calmon é o clima de receio que, segundo ela, tomou conta da classe dos advogados em relação ao Judiciário, especialmente ao STF.

Ela compara o nível de medo atual a períodos autoritários da história brasileira, ressaltando que é uma apreensão diferente da vivida na ditadura militar, ligada agora a possíveis sanções judiciais.

Eu sei o que você deve estar pensando: “Advogados com medo do Judiciário?”. Essa observação, vinda de uma ex-ministra do STJ, é particularmente preocupante, pois sugere um ambiente onde o pleno exercício do direito de defesa pode estar sendo intimidado, o que é essencial para a manutenção da justiça.

Um Chamado à Reflexão sobre a Democracia

As declarações de Eliana Calmon funcionam como um forte chamado à reflexão. Suas críticas à condução dos processos relacionados ao 8 de janeiro, à estrutura do STF e ao clima na advocacia levantam questões cruciais sobre a saúde das instituições democráticas brasileiras e a aplicação da justiça em tempos de alta polarização.

  • Eliana Calmon denuncia uma “narrativa” para tirar Bolsonaro de 2026, usando os eventos de 8 de janeiro.
  • A ex-ministra critica a concentração de poder no STF e sugere sua transformação em corte constitucional.
  • Calmon alerta para um clima de “medo” entre advogados em relação ao Judiciário, comparando a períodos autoritários.

As palavras da jurista desafiam a sociedade a analisar criticamente como a justiça e a política se entrelaçam e quais os riscos dessa dinâmica para o futuro do país.

Você concorda com a análise de Eliana Calmon sobre o STF e a narrativa política atual? Deixe sua opinião nos comentários.


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