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Política

Vereadora do PT morta no RS atuava como tesoureira de facção criminosa, diz Filho


Segundo as investigações, a motivação do crime estaria ligada a uma dívida com uma organização criminosa da qual a parlamentar fazia parte.


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Investigação descarta motivação política e destaca dívida com o tráfico como causa do crime

O filho da vereadora Elisane Rodrigues dos Santos (PT), morta a facadas no mês passado em Formigueiro (RS), afirmou à polícia que a mãe atuava como tesoureira de uma facção criminosa.

Segundo a investigação, a vereadora acumulava cerca de R$ 500 mil em contas bancárias e estava envolvida com o tráfico de drogas.

A Polícia Civil descarta motivação política no assassinato.

Os investigadores revelam que o crime teria origem em uma dívida com integrantes da organização criminosa. O filho da parlamentar, que também teria ligações com o tráfico, prestou depoimento durante a fase inicial do inquérito.

Como resultado, lideranças políticas da esquerda exploraram a morte da vereadora para promover campanhas contra o feminicídio e a violência política.

A primeira-dama Rosângela da Silva, por exemplo, usou as redes sociais para prestar solidariedade e escreveu que “a violência contra as mulheres é uma realidade cruel e inadmissível”.

Mandante do assassinato da vereadora permanece foragido

Em junho, um homem confessou o crime e indicou onde descartou a arma usada no assassinato: um açude na zona rural de Rincão dos Machados, interior do município. Os agentes não encontraram a faca. Contudo, a polícia considera o depoimento consistente.

O inquérito foi concluído e encaminhado ao Judiciário. O mandante do crime ainda não foi preso. Ao todo, a Polícia Civil realizou mandados de busca e apreensão em Formigueiro, Santa Maria, Restinga Sêca e na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Elisane tinha 49 anos, era técnica de enfermagem e única mulher entre os nove vereadores da cidade gaúcha. Filiada ao Partido dos Trabalhadores, ela exercia seu primeiro mandato. A polícia permanece apurando a participação de outros envolvidos na facção criminosa.

 


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