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Tarcísio já foi avisado que Bolsonaro escolheu Flávio como candidato

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), já está ciente de seu papel e do desenho final da direita para as próximas eleições gerais.

Em uma articulação direta e reservada, o governador foi comunicado oficialmente de que o ex-presidente Jair Bolsonaro escolheu seu filho primogênito, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), como o nome para disputar a Presidência da República em 2026.

A informação, que circula nos corredores de Brasília, foi confirmada através de uma conversa “olho no olho”. Segundo apurações de bastidores, a delicada missão de informar Tarcísio coube ao próprio Flávio.

As Viagens Secretas a São Paulo

A confirmação não ocorreu por telefone. Demonstrando a importância da aliança com o governo paulista, Flávio Bolsonaro desembarcou em São Paulo ao menos duas vezes somente nesta semana — uma na segunda-feira (1º/12) e outra na quinta-feira (4/12).

Nesses encontros, o senador transmitiu a decisão do pai, que segue detido em Brasília, selando o pacto de unidade partidária. A mensagem foi clara: o clã Bolsonaro aposta na figura de Flávio para o embate nacional contra Lula, enquanto conta com a força da máquina pública de São Paulo para dar sustentação à campanha.

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Com o cenário definido, o caminho natural para Tarcísio de Freitas é o projeto de reeleição ao Governo de São Paulo.

Para analistas políticos, esse movimento pode ser estratégico para o atual governador. Ao não entrar na “guerra” presidencial agora, Tarcísio ganha tempo para consolidar sua gestão no maior colégio eleitoral do país, mantendo-se como uma liderança forte e segura, sem o desgaste direto de um enfrentamento polarizado nacionalmente. Ele será o “fiador” da campanha de Flávio no Sudeste.

O quebra-cabeça completo

A estratégia desenhada por Jair Bolsonaro fecha as pontas soltas da oposição:

  1. Presidência: Flávio Bolsonaro (Perfil político e articulador).

  2. Governo de SP: Tarcísio de Freitas (Gestão e vitrine).

  3. Senado (DF): Michelle Bolsonaro (Puxadora de votos e força conservadora).

Se não houver reviravoltas até as convenções partidárias, a direita entrará em 2026 com papéis muito bem definidos, tentando evitar divisões internas que poderiam favorecer a reeleição do atual governo petista.


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