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Política

Senador perde a paciência e denuncia ‘acordão’ de STF com Senado: ‘podridão’, ‘omissão covarde’; ASSISTA

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O senador Eduardo Girão se enfureceu com a reunião de membros das cúpulas dos três poderes, da qual o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, participou, em meio à intensa movimentação que pede o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Girão disse: “uma reunião no STF, junto com os ministros, lá, o presidente desta Casa, Rodrigo Pacheco, Arthur Lira… essa imagem não vai sair tão cedo da cabeça dos brasileiros, de um acordão vergonhoso, que demonstra que, realmente, não existe a menor independência entre os poderes da República. A verdade está muito na cara. Está muito escancarada essa podridão que existe hoje, dos poderosos”.

Girão mencionou as declarações do presidente do STF, Luís Roberto Barroso, debochando da população ao participar de negociações políticas. O senador questionou a participação do presidente do Senado, dizendo: “e o Senado se rebaixando ainda mais, quando a população está cobrando o impeachment de um ministro daquela Casa. Minha avó dizia ‘quem muito se abaixa, o fundo aparece’. E está aparecendo o fundo do Senado, para o Brasil todo se envergonhar”.

O senador mencionou o aumento exponencial da censura, e alertou que o governo Lula está investindo para censurar ainda mais. Ele explicou que a proposta de uma rede de comunicação estatal para substituir o Whatsapp veio de Ricardo Cappelli, amplamente implicado nos atos do dia 8 de janeiro. O senador alertou que Cappelli se inspira no governo chinês, e disse: “Olha onde o Brasil está mirando! Olha onde o Brasil está se espelhando!”.

Eduardo Girão lembrou os absurdos cometidos pelo governo Lula para criar a narrativa do “golpe de estado”, e as ações de perseguição política e censura que vêm ocorrendo, com criação de órgãos voltados à perseguição. Ele disse: “Tudo buscando calar quem quer se opor a esse sistema, quem quer criticar o que está errado! Todos os nomes muito pomposos e que passam uma imagem de aparente cuidado com a saúde da nossa democracia, mas que, na realidade, funcionam como instrumentos do poder público para censurar e promover a perseguição política”.

O senador apontou: “Se alguém ainda tinha dúvida sobre isso, o escandaloso diálogo, revelado pela Folha de S.Paulo, entre Tagliaferro, do TSE, e o Juiz Auxiliar do Ministro Alexandre de Moraes, Airton Vieira, veio apenas confirmar aquilo que começou em 2019, com o funcionamento ilegal do famigerado inquérito das fake news, no qual um único Ministro acusa, investiga, julga e condena, sem direito a nenhum recurso – olhem só!”

Girão lembrou: “O Ministro, se sentindo cada vez mais empoderado, fez nas eleições de 2022 com que o TSE funcionasse como um verdadeiro partido político, beneficiando explicitamente a candidatura de Lula, exercendo, inclusive, a censura prévia, ferindo frontalmente a nossa Constituição. Em seguida, ao conduzir os processos decorrentes de 8 de janeiro, rompe definitivamente com o Estado democrático de direito neste país – no Brasil -, abrindo caminho para a consolidação de uma ditadura do Poder Judiciário, a pior de todas na visão do ilustre patrono dessa Casa aí em cima, Rui Barbosa, que é o patrono do Plenário do Senado Federal”.

O senador perguntou: “até quando essa Casa vai continuar estagnada na omissão covarde? É justo? É digno? É correto o que está acontecendo com o Senador Marcos do Val? Por pura vingança, é punido arbitrariamente com uma multa impagável de R$50 milhões, com as suas contas bloqueadas, inclusive de rede social? Dá para continuar fazendo de conta que nada está acontecendo neste país, que tem presos políticos, inclusive um deles morreu sob a tutela do Estado, os advogados sem acesso, as pessoas sem a ampla defesa e o contraditório?”.

Eduardo Girão conclamou a população a ir às ruas pelo impeachment de Moraes, dizendo: “O Brasil nunca foi e nunca será uma Venezuela, com a graça de Deus. Por isso, homens e mulheres de bem deste país estarão novamente nas ruas no próximo dia 7 de setembro, reivindicando pacificamente justiça, liberdade e o impeachment do Ministro Alexandre de Moraes”.
(…)


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