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Política

Exército, general, senadores e deputados se pronunciam após prisão do General Braga Netto a mando de Alexandre de Moraes, do STF; ASSISTA VÍDEO!


A prisão do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato à vice-presidência na chapa de Jair Bolsonaro, neste sábado (14), gerou uma onda de manifestações entre parlamentares, militares e cidadãos.


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A prisão do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato à vice-presidência na chapa de Jair Bolsonaro, neste sábado (14), gerou uma onda de manifestações entre parlamentares, militares e cidadãos.

A medida, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reacendeu o debate sobre a perseguição política e a polarização do Judiciário brasileiro.

O caso ganhou ampla repercussão nas redes sociais e levantou questionamentos sobre os rumos da democracia e da Justiça no Brasil. Para muitos, a prisão de um general de quatro estrelas simboliza um novo capítulo na disputa de narrativas envolvendo o 8 de janeiro e os desdobramentos políticos no país.

Nota oficial do Exército Brasileiro sobre a prisão de Braga Netto

Em nota oficial, o Exército Brasileiro confirmou a prisão de Braga Netto e detalhou as medidas tomadas:

“Na operação realizada pela Polícia Federal na manhã deste sábado, 14 de dezembro de 2024, foi preso o General de Exército Walter Souza Braga Netto, da Reserva, e realizadas ações de busca e apreensão nas residências do próprio General, no Rio de Janeiro-RJ, e do Coronel Flávio Botelho Peregrino, também da reserva, em Brasília-DF. O General Braga Netto ficará sob custódia do Exército, no Comando da 1ª Divisão de Exército na cidade do Rio de Janeiro.”

A instituição ressaltou que vem colaborando com as investigações, mantendo uma postura de respeito às instituições da República. No entanto, o tom da nota foi interpretado como cauteloso, diante da crescente tensão entre o Poder Judiciário e as Forças Armadas.

Repercussão política: indignação e alertas sobre autoritarismo

A prisão de Braga Netto provocou reações imediatas de políticos alinhados à oposição e de figuras públicas, que classificaram a decisão como um ato político. Entre os comentários mais contundentes, destaca-se o do senador Hamilton Mourão, também general da reserva:

“O General Braga Netto não representa nenhum risco para a ordem pública. Sua prisão é uma nova página no atropelo das normas legais a que o Brasil está submetido.”

Outros parlamentares também se posicionaram com firmeza. O senador Marcos Rogério criticou o uso do 8 de janeiro como justificativa para medidas arbitrárias:

“A cada dia fica mais claro: o 8 de janeiro virou desculpa para uma caça às bruxas que só serve para desviar o foco dos verdadeiros problemas do Brasil.”

Já a deputada federal Bia Kicis reforçou o tom de alerta sobre a escalada autoritária:

“Vamos observar quem apoia ou vibra com essa prisão e saberemos quem são as pessoas que apoiam a ditadura e a tirania.”

https://www.youtube.com/watch?v=X_xIahSnykE

Os bastidores da prisão e as suspeitas sobre delações

Segundo informações divulgadas pela imprensa, a prisão do general Braga Netto estaria relacionada a supostas tentativas de interferência em delações envolvendo o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid. No entanto, críticos apontam que as acusações carecem de provas concretas e foram baseadas em rumores, o que reforça a percepção de que a medida tem motivação política.

O deputado Delegado Éder Mauro foi enfático ao criticar a decisão:

“Braga Netto roubou? Corrompeu? Desviou dinheiro? NÃO! Ele apenas ousou ser oposição ao regime.”

Qual o impacto dessa prisão para o cenário político?

A prisão de Braga Netto ocorre em um momento delicado, marcado por crescentes denúncias de abusos de autoridade e violações de direitos humanos em investigações conduzidas pelo ministro Alexandre de Moraes. Parlamentares e analistas políticos apontam para o risco de “venezuelização” do Brasil, com perseguições políticas e cerceamento da liberdade de expressão.

Para o deputado Gustavo Gayer, o episódio evidencia a consolidação de uma “ditadura jurídica”:

“A prisão de um general fundamentada em fofocas enquanto ladrões e corruptos seguem intocáveis é prova irrefutável de que o golpe deu certo. O Brasil é uma ditadura.”

Além disso, a decisão levanta dúvidas sobre o papel das Forças Armadas nesse contexto. Embora o Exército tenha reafirmado seu compromisso com as instituições, a prisão de um general de alta patente pode gerar descontentamento entre militares da ativa e da reserva.

Conclusão: o que esperar nos próximos capítulos?

O caso de Braga Netto aprofunda a crise institucional que o Brasil enfrenta e coloca em evidência a polarização política e judicial do país. Com novas prisões e investigações no horizonte, cresce a preocupação sobre o equilíbrio entre os Poderes e o respeito às garantias constitucionais.

Fique atento às próximas atualizações sobre este caso e acompanhe como ele pode moldar os rumos da política brasileira em 2024. Acompanhe nossas redes sociais e inscreva-se na nossa newsletter para receber análises exclusivas e notícias em primeira mão.


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