Política
Marcel Van Hattem desmonta Lewandowski e desafia diretor-geral da PF frente a frente: ‘me prenda em flagrante agora’; VEJA VÍDEO!
Em um momento de alta tensão na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, o deputado federal Marcel Van Hattem (NOVO-RS) protagonizou uma troca de acusações contundente com o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e atual ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.
Em um momento de alta tensão na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, o deputado federal Marcel Van Hattem (NOVO-RS) protagonizou uma troca de acusações contundente com o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e atual ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.
Em uma sessão marcada por debates acalorados, Van Hattem desafiou também o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, presente à audiência.
“Se o que eu disse aqui é crime contra a honra, por que não me prende agora? Em flagrante delito?”, questionou o parlamentar, que acusou a Polícia Federal de agir como uma ferramenta de perseguição política a opositores do governo Lula.
Críticas à Polícia Federal e ao STF
Durante a audiência, Van Hattem expôs o que chamou de “abuso de poder” por parte da Polícia Federal, subordinada ao Ministério da Justiça, e criticou duramente o delegado Fábio Alvarez Shor, responsável por inquéritos que, segundo ele, têm como alvo opositores políticos.
“O que acontece no comunismo é isso: perseguição. Delegados promovem inquéritos secretos e processos baseados em fake news do Supremo Tribunal Federal”, disparou o deputado. Ele também apontou que, em casos recentes, cidadãos inocentes foram presos por longos períodos sem justificativa adequada, fruto de decisões arbitrárias e politizadas.
Van Hattem mencionou um encontro entre o presidente Lula, ministros do STF e integrantes da PF no Palácio da Alvorada, insinuando que haveria articulações obscuras nesse tipo de reunião: “O que estavam tramando lá? Vossa Excelência tinha conhecimento?”
Citação à Imunidade Parlamentar e Cobrança Direta a Lewandowski
O deputado relembrou um voto proferido por Lewandowski enquanto ministro do STF, no qual o jurista defendeu a imunidade parlamentar como garantia contra o arbítrio. Ele cobrou coerência agora que Lewandowski ocupa o posto de ministro da Justiça.
“Vossa Excelência estava corretíssimo quando defendeu que a imunidade protege os parlamentares contra abusos. Pretende continuar seguindo a Constituição e respeitando o Parlamento ou se curvará à agenda de perseguição política?”, indagou.
Van Hattem também perguntou diretamente se Lewandowski havia entrado em contato com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, para se solidarizar contra as ações de perseguição política denunciadas por diversos parlamentares.
Cenário de Perseguição Política no Brasil
O deputado destacou a gravidade do momento vivido no Brasil, afirmando que parlamentares da oposição estão sendo sistematicamente perseguidos por forças do governo federal e pelo Judiciário. Ele criticou a centralização de poder no STF e afirmou que essa prática viola a separação dos poderes.
“A Procuradoria da Câmara já reconheceu a perseguição política contra mim, e até a imprensa internacional, como o Wall Street Journal, noticiou os abusos cometidos no Brasil. Isso não é normal. Fede! E não é no reino da Dinamarca, é na república petista do Brasil”, declarou.
“A Covardia Age nas Sombras”
Em uma fala direcionada ao diretor-geral da Polícia Federal, Van Hattem acusou a instituição de agir de forma clandestina e com viés político:
“A covardia age nas sombras, com processos secretos e investigações manipuladas. Mas eu repito: se o que eu disse é crime contra a honra, por que não sou preso aqui e agora? Sabe por quê? Porque a verdade incomoda, e a covardia não suporta a luz do dia”.
Ele ainda ironizou o silêncio da PF frente às suas acusações: “Quero só lembrar que não fui preso. Se é crime contra a honra, estamos diante de um prevaricador que não cumpre o próprio dever.”
O Futuro da Polícia Federal e o Pedido por Respostas
Marcel Van Hattem cobrou do ministro Lewandowski ações imediatas para investigar e punir o delegado Fábio Alvarez Shor, a quem chamou de “policial político”, e exigiu que a Polícia Federal passe a agir dentro dos limites constitucionais.
“Quando a Polícia Federal indicia um parlamentar, ela está indiciando o povo brasileiro. E é por isso que quero saber: haverá consequências para o que esse delegado está fazendo?”, questionou o deputado, encerrando sua participação com um alerta sobre os riscos de politização das instituições democráticas.
Sessão Intensifica Debate sobre Liberdades e Democracia
A sessão da Comissão de Segurança Pública expôs as tensões entre governo e oposição no Brasil, com acusações de ambas as partes sobre a condução do país e a atuação das instituições. A participação de Marcel Van Hattem reforçou o tom de enfrentamento na Câmara, enquanto Lewandowski e o diretor-geral da PF se mantiveram cautelosos nas respostas.
O episódio promete repercutir não apenas nos bastidores políticos, mas também no debate público sobre os rumos da democracia brasileira.
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