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Política

Magno Malta critica declarações de Alexandre de Moraes e Barroso e escancara manipulações no CNJ: “Constituição nas nuvens”; ASSISTA VÍDEO


Durante a sabatina dos candidatos a cargos no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o senador Magno Malta (PL-ES) fez duras críticas ao funcionamento do órgão, à atuação de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), e ao crescente ativismo judicial que, segundo ele, estaria desrespeitando a Constituição Federal.


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Durante a sabatina dos candidatos a cargos no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o senador Magno Malta (PL-ES) fez duras críticas ao funcionamento do órgão, à atuação de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), e ao crescente ativismo judicial que, segundo ele, estaria desrespeitando a Constituição Federal.

Malta relembrou sua participação na criação do CNJ, reconhecendo o propósito inicial de fiscalizar o Judiciário, mas afirmou que o órgão acabou por se desviar de sua função original:

“Eu estava nesta Casa quando o CNJ foi criado. A sociedade exigia que houvesse órgãos fiscalizadores do Poder Judiciário, porque o ativismo já estava galopante naqueles dias. […] Nós erramos ao criar a estrutura do CNJ. Nós entregamos a Presidência do CNJ ao Presidente do Supremo, entregamos dois plenários para um homem só. […] Hoje, o CNJ age como legislador, o que não é sua atribuição.”

Omissão e perseguição política

O senador denunciou que o CNJ tem punido magistrados conservadores enquanto ignora ações de outros juízes que agem em desconformidade com a lei. Ele também mencionou a criação de uma agência governamental para monitorar informações e reforçar a censura, algo que, em sua visão, está em total desacordo com a Constituição:

“Essa agência, essa SIA – com S -, que foi criada para poder monitorar as pessoas num momento em que o país… Nós temos uma Suprema Corte que quer calar de qualquer maneira as pessoas. […] Não há Constituição, ou, se ela existe, está nas nuvens, porque estamos na era cibernética. Não há ordenamento jurídico.”

Malta ironizou a utilização do termo “antidemocrático” para justificar a perseguição política e questionou quem define o que é discurso de ódio, verdade ou fake news:

“Eu dizer que Alexandre de Moraes é um ditador é discurso de ódio? Eu dizer que Barroso chamou o povo brasileiro de otário? […] Eu dizer que Bolsonaro fez a transposição do Rio São Francisco é discurso de ódio? […] Quem vai dizer o que é verdade, o que é mentira? […] Quem vai reabrir esse trem?”

Críticas diretas a Moraes e Barroso

O senador não poupou críticas aos ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, acusando-os de manipulações narrativas e de extrapolar suas funções constitucionais. Malta relembrou falas atribuídas a Barroso sobre o processo eleitoral, como a polêmica frase “a eleição não se ganha, se toma”, para ilustrar sua acusação de que o Judiciário estaria interferindo na democracia.

Apelo aos candidatos e o futuro da justiça

Ao encerrar sua fala, Malta destacou sua decepção com candidatos anteriormente sabatinados e pediu que os novos integrantes do CNJ promovam mudanças reais e busquem a justiça:

“Sempre votei, dando um voto de confiança àqueles que são sabatinados aqui, mas as minhas decepções são absolutamente maiores do que as gratas satisfações. […] Qual é o futuro dos nossos filhos com esse ativismo desgraçado judicial?”

O discurso de Magno Malta reflete a crescente insatisfação de setores políticos e sociais com a atuação de ministros do STF e do CNJ, ampliando o debate sobre os limites do Judiciário e a necessidade de equilíbrio entre os Poderes no Brasil.


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