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Política

Anistia para presos do 8 de janeiro será discutida nos próximos dias, diz Hugo Motta


O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou neste domingo (2) que a possibilidade de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro será debatida em reuniões com lideranças políticas nos próximos dias.


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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou neste domingo (2) que a possibilidade de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro será debatida em reuniões com lideranças políticas nos próximos dias. A declaração foi feita durante entrevista coletiva na Paraíba.

Debate dividido no Congresso

Motta reconheceu que o tema gera grande divisão na Casa, destacando que o PL defende a votação da anistia para os presos do 8 de janeiro, enquanto o PT se posiciona contra. Segundo ele, a decisão sobre a tramitação do projeto será tomada em conjunto com os líderes partidários, garantindo um processo imparcial.

“Esse é o tema que mais divide a Câmara atualmente. Temos um partido que defende a votação da anistia e outro que se opõe. A decisão será debatida entre as lideranças e conduzida com responsabilidade”, afirmou Motta.

Ele também ressaltou a necessidade de cautela na abordagem da questão, evitando o que considera “excessos da esquerda e da direita”. O parlamentar lembrou que o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), já havia criado uma comissão especial para discutir o tema.

Prioridade para questões econômicas e sociais

Ao ser questionado sobre pautas de costumes, como o aborto, Motta afirmou que não pretende priorizar esse tipo de debate no Congresso. Segundo ele, discussões ideológicas polarizam o país sem trazer soluções concretas para problemas urgentes da população.

Bolsonaro articula para avanço da anistia

Nos últimos dias, o ex-presidente Jair Bolsonaro revelou que o apoio do PL a Davi Alcolumbre na disputa pela presidência do Senado foi uma estratégia para avançar com o projeto de anistia no Congresso. Ele também negou qualquer acordo de Motta com deputados petistas para barrar a tramitação da proposta.

Bolsonaro criticou a postura da esquerda, afirmando que o grupo “não quer a anistia para manter um discurso político”. “O acordo é que o presidente da Câmara cumpra o regimento e não engavete o projeto. Ele sabe o que queremos”, declarou o ex-presidente.

A movimentação política em torno do tema reforça a estratégia do PL para garantir que a anistia entre na pauta do Congresso nos próximos meses. Com o embate entre governistas e oposicionistas, a discussão promete ser um dos principais temas do Legislativo neste primeiro semestre.


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