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Regime de Assad “acabou”, diz comando do exército sírio, ditador foge as pressas após rebeldes invadirem Damasco


O regime do presidente sírio Bashar al-Assad parece ter chegado ao fim. Segundo fontes do comando militar sírio, notificações internas confirmam que o governo foi derrotado após uma ofensiva rebelde avassaladora que culminou na entrada das forças opositoras em Damasco.


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O regime do presidente sírio Bashar al-Assad parece ter chegado ao fim. Segundo fontes do comando militar sírio, notificações internas confirmam que o governo foi derrotado após uma ofensiva rebelde avassaladora que culminou na entrada das forças opositoras em Damasco.

De acordo com relatos obtidos pela agência Reuters, Assad deixou a capital em um voo rumo a um destino desconhecido no domingo (7), enquanto a cidade foi tomada pelos insurgentes sem qualquer resistência significativa do exército sírio. Dois oficiais seniores do exército confirmaram a fuga.

Damasco: palco de celebração e mudanças

A notícia da queda de Assad provocou celebrações nas ruas de Damasco. Milhares de cidadãos, a pé ou em veículos, se reuniram em praças centrais para comemorar o que muitos chamaram de “o início da liberdade”. Bandeiras foram erguidas e gritos de “Liberdade” ecoaram pela capital, segundo testemunhas.

Os rebeldes também declararam a libertação de milhares de detidos da infame prisão militar de Sednaya, localizada nos arredores de Damasco. O local, conhecido por abrigar opositores do regime, tornou-se um símbolo da repressão de Assad ao longo de seu governo de 24 anos.

“Hoje celebramos não apenas a libertação dos nossos prisioneiros, mas o fim de uma era de injustiça”, afirmou um porta-voz dos insurgentes.

Fuga de Assad e mistério sobre seu paradeiro

Um avião da Syrian Air foi visto decolando do aeroporto internacional de Damasco no momento em que os rebeldes avançavam na cidade. Dados do site de monitoramento de voos Flightradar indicaram que a aeronave inicialmente seguiu rumo à região costeira da Síria, tradicional reduto da seita alauíta de Assad. No entanto, o avião fez uma manobra brusca e mudou de direção antes de desaparecer dos radares.

Ainda não está claro quem estava a bordo ou o destino final do voo. A imprensa internacional especula que Assad pode estar buscando refúgio em países aliados, como Irã ou Rússia, mas nenhuma confirmação foi feita até o momento.

Homs: a vitória simbólica que selou o destino do regime

Poucas horas antes do colapso em Damasco, os rebeldes conquistaram a cidade estratégica de Homs, conhecida como o “coração da Síria”. A vitória foi alcançada após um dia de intensos combates, deixando evidente a fragilidade das forças pró-regime.

A queda de Homs representou um golpe devastador para o governo de Assad, isolando Damasco da região costeira alauíta, onde se concentram seus apoiadores e as bases militares russas.

Moradores de Homs tomaram as ruas para celebrar. “Assad se foi, Homs está livre”, gritavam os cidadãos enquanto derrubavam cartazes e estátuas do líder deposto.

Apelo à reconciliação e continuação da luta

O líder do grupo rebelde Hayat Tahrir al-Sham, Abu Mohammed al-Golani, apelou por calma entre os insurgentes, pedindo que poupassem aqueles que entregassem suas armas. “A vitória deve ser um marco para a unidade e reconstrução, não para a vingança”, declarou em um discurso televisionado.

Ainda assim, operações militares continuam em subúrbios e regiões próximas à capital. No domingo, rebeldes derrubaram uma estátua de Hafez al-Assad, pai de Bashar e também ex-presidente, marcando simbolicamente o fim de uma dinastia que governou o país por quase cinco décadas.

Impacto internacional e futuro incerto

A queda do regime de Assad levanta questões cruciais sobre o futuro da Síria. O vácuo de poder pode abrir espaço para conflitos internos entre diferentes facções rebeldes ou até mesmo interferências externas.

Enquanto o Ocidente monitora de perto os desdobramentos, aliados de Assad, como Rússia e Irã, ainda não se pronunciaram oficialmente. A estabilidade na região depende de como os insurgentes irão gerir o controle recém-conquistado e se conseguirão formar um governo de coalizão que atenda às demandas do povo sírio.

O destino de Assad permanece um mistério, mas a mensagem dos rebeldes é clara: uma nova era começa na Síria, marcada pelo desejo de liberdade e reconstrução após mais de uma década de guerra devastadora

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