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Política

Desembargador Sebastião Coelho parte para o confronto contra Alexandre de Moraes diante de multidão e faz alerta: ‘Quem propuser acordo com Moraes é traidor’; VEJA VÍDEO


O desembargador aposentado Sebastião Coelho, que atualmente defende presos e perseguidos políticos em casos envolvendo o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), participou ativamente da manifestação popular realizada neste 7 de setembro na Avenida Paulista, que clamava pelo impeachment de Moraes.


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O desembargador aposentado Sebastião Coelho, que atualmente defende presos e perseguidos políticos em casos envolvendo o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), participou ativamente da manifestação popular realizada neste 7 de setembro na Avenida Paulista, que clamava pelo impeachment de Moraes.

Durante seu discurso, Coelho enfatizou que a luta principal é pela liberdade: “É disso que se trata”. Com mais de quatro décadas de experiência jurídica, o desembargador classificou Moraes como um “criminoso” e acusou o ministro de minar a liberdade no Brasil: “Alexandre de Moraes está matando a nossa liberdade, e ele tem que pagar pelos seus crimes”.

O desembargador criticou a falta de ação dos parlamentares, expressando sua incompreensão sobre o baixo número de assinaturas para o impeachment no Congresso: “Eu não consigo entender como, em um Congresso com 513 deputados, apenas 150 assinaram o pedido de impeachment. E no Senado, com 30 senadores de oposição, nunca conseguem obstruir os trabalhos”. Coelho foi enfático ao estabelecer suas prioridades: “O primeiro projeto deste país é ‘fora, Alexandre de Moraes. O segundo é ‘anistia aos presos do 8 de janeiro’”. Ele também afirmou que qualquer deputado de direita que não assinou o impeachment seria “covarde”.

O desembargador também lançou um aviso direto: “Quem propuser acordo com Alexandre de Moraes é traidor. Quem propuser acordo estará traindo o povo brasileiro”, disse, em referência àqueles que considerem negociar com o ministro. Coelho ainda relembrou o caso de Clezão, que, segundo ele, foi morto no presídio “sob a omissão de Alexandre de Moraes”.

Em tom de desafio, Coelho estabeleceu um prazo para o Congresso agir: “Se até o dia 6 de outubro, que é o dia das eleições, esse covarde do **Rodrigo Pacheco** não colocar o impeachment em pauta, vamos para uma paralisação geral”.

Além disso, o desembargador comentou as declarações da deputada Carla Zambelli, que manifestava apoio ao senador Marcos do Val, alvo de medidas cautelares impostas por Moraes. Ao ser questionado sobre a legalidade dessas medidas, Coelho afirmou categoricamente: “É abuso de poder”.

O discurso de Coelho reflete o crescente descontentamento de certos setores da sociedade e a pressão sobre o Congresso e o Senado para dar andamento ao pedido de impeachment de Moraes.


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