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Política

Oposição defende contenção do STF e impeachment como remédios para o País


A oposição ao governo tem intensificado seus esforços para pressionar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a iniciar um processo de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.


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A oposição ao governo tem intensificado seus esforços para pressionar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a iniciar um processo de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

As acusações contra Moraes, que incluem abuso de poder e perseguição a aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, foram destacadas em uma série de reportagens publicadas pela Folha de S. Paulo.

Entre os principais defensores dessa iniciativa está a deputada Bia Kicis (PL-DF), uma das figuras mais influentes do bolsonarismo. Kicis, que também é procuradora aposentada, argumenta que o Legislativo está enfraquecido e que é necessário recuperar suas atribuições constitucionais. Segundo ela, o “remédio” para a situação atual do país começa com o impeachment de Alexandre de Moraes.

O movimento pelo impeachment do ministro tem ganhado força, com um abaixo-assinado na plataforma Change.org que já conta com 4,83 milhões de assinaturas. Outro abaixo-assinado, iniciado há apenas três dias, já acumula 850 mil assinaturas, evidenciando o crescente apoio popular a essa causa.

O senador Hamilton Mourão (Rep-RS), ex-vice-presidente da República, também expressou seu apoio à abertura do processo de impeachment e à limitação das decisões monocráticas dos ministros do STF. Mourão defende que é necessário restabelecer o equilíbrio entre os Poderes, garantindo que o STF não ultrapasse os limites estabelecidos pela Constituição.

Essa movimentação reflete a insatisfação crescente de setores da oposição com o que consideram ser um excesso de interferência do Judiciário em questões que deveriam ser de competência do Legislativo e do Executivo. A abertura de um processo de impeachment contra um ministro do STF é uma medida rara e significativa, que indicaria uma escalada nas tensões entre os Poderes no Brasil.


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