Economia
Herdeira de banco Itaú invadido por lulistas declarou voto em Lula
Conheça como Maria Alice Setubal, herdeira do Itaú, declarou voto em Lula mesmo após o banco ser invadido por movimentos sociais ligados a Lula

O setor bancário brasileiro enfrentou uma situação inédita quando a sede do Itaú na Avenida Faria Lima foi alvo de manifestações organizadas por movimentos esquerdistas.
Este episódio ganhou relevância especial devido às declarações políticas anteriores da herdeira do banco, Maria Alice Setubal, conhecida como Neca Setúbal.
A situação revelou as tensões existentes entre o mundo financeiro e os movimentos sociais, especialmente quando figuras proeminentes do setor bancário assumem posições políticas públicas.
O caso do Itaú Empresas ilustra como as instituições financeiras podem se tornar símbolos em disputas políticas mais amplas.
O que aconteceu na sede do Itaú na Faria Lima?
Na quinta-feira (3), a sede do banco Itaú recebeu a visita de manifestantes ligados ao deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), incluindo membros do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e da Frente Povo Sem Medo.
A ação não foi isolada, mas parte de uma estratégia coordenada de pressão política.
Segundo fontes oficiais, a manifestação teve caráter pacífico, com os grupos apresentando suas demandas relacionadas à política habitacional e questões sociais.
O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto tem histórico de ações direcionadas a grandes empresas e instituições financeiras como forma de pressionar por mudanças sociais.
Principais aspectos da manifestação:
- Participantes: MTST, Frente Povo Sem Medo e apoiadores de Boulos
- Local: Sede do Itaú na Avenida Faria Lima, São Paulo
- Objetivo: Pressão por políticas habitacionais e sociais
- Duração: Algumas horas durante o período comercial
Repercussões no Setor Bancário
O episódio gerou discussões sobre a segurança das instituições financeiras e o direito de manifestação. Especialistas em segurança empresarial destacaram a importância de protocolos adequados para situações similares.
Posicionamento Político da Herdeira do Itaú
Maria Alice Setubal, socióloga e herdeira do Itaú, havia declarado publicamente seu voto em Lula (PT) durante as eleições de 2022. Em outubro daquele ano, ela afirmou não ser “petista de carteirinha”, mas considerava Lula “a única liderança capaz de reconstruir esse país”.
A bilionária expressou preocupação com o posicionamento da elite brasileira, mencionando sentir “tristeza profunda” pela declaração de voto em Jair Bolsonaro (PL) por parte dessa camada social. Sua argumentação focava nos benefícios de uma sociedade mais igualitária.
Visão sobre desigualdade social.
Neca Setúbal defendeu que “todos ganham com uma sociedade com menos desigualdades”. Ela argumentou que uma sociedade mais justa proporcionaria maior segurança, eliminando a necessidade de medidas extremas de proteção pessoal, como muros altos e carros blindados.
A herdeira do Itaú Empresas também destacou a importância de investimentos em educação pública e saúde gratuita, considerando esses fatores fundamentais para o desenvolvimento nacional.
Sua proximidade com Marina Silva resultou em sua participação na equipe de transição de governo de Lula, especificamente no grupo de trabalho da Educação.
Principais pontos da agenda defendida:
- Redução das desigualdades sociais
- Investimento em educação pública de qualidade
- Fortalecimento do sistema de saúde gratuito
- Maior segurança urbana através de políticas inclusivas
Impacto no Relacionamento Institucional
O posicionamento político público da herdeira do Itaú gerou debates sobre o papel das lideranças empresariais em questões políticas. Analistas do setor financeiro observaram que a manifestação na sede do banco pode ter relação com essas declarações anteriores.
O Banco Central do Brasil mantém regulamentações específicas sobre o envolvimento de instituições financeiras em questões políticas, embora as declarações pessoais de herdeiros e executivos sejam consideradas em âmbito individual.
Análise do Cenário Atual
A situação envolvendo o Itaú Empresas reflete tensões mais amplas na sociedade brasileira. O episódio demonstra como as instituições financeiras podem se tornar pontos focais de manifestações políticas, especialmente quando há declarações públicas de seus principais stakeholders.
Especialistas em relações públicas sugerem que grandes corporações desenvolvam estratégias claras para lidar com situações similares, balanceando a liberdade de expressão individual com a neutralidade institucional esperada no setor financeiro.
Principais Reflexões
- Responsabilidade social: Como grandes empresas podem contribuir para reduzir desigualdades
- Neutralidade institucional: O desafio de manter posições equilibradas em cenários polarizados
- Diálogo social: A importância de canais de comunicação entre empresas e movimentos sociais
A experiência do Itaú na Faria Lima serve como estudo de caso para outras instituições financeiras que enfrentam desafios similares entre responsabilidade social e pressões políticas.
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